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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

TRE-RS: Justiça Eleitoral vê retrocesso em adoção do voto impresso


Em um passado recente tínhamos o voto em cédulas ou impresso, o que causava extrema preocupação aos mensários, tanto quanto para aqueles que os disputavam eram horas de angustia para ambos aqueles que tinham que contar e recontar por horas a fio, e os que esperavam o resultado, não obstante a isto por vezes misteriosamente urnas sumiam no caminho da contagem final, talvez beneficiando uns ou outros porem, não em beneficio da sociedade, como as novas tecnologias aflorando mais e mais temos o advento da urna eletrônica, que veio beneficiar em muito a questão eleitoral no Brasil, por ser de fácil manipulação e com uma segurança até então confiável,  candidatos mal intencionados, foram sufocados pela tecnologia, retornar a velhas praticas, mesmo como o perfil de modernidade, pode facilitar o ilícito e isso tem nome "COMPRA de VOTOS". Afinal a quem interessa este fato, Senhores Deputados?

Ademir A. de Oliveira – Representante da Comissão Nacional do CAE Membro do Conselho de Alimentação Escolar Canoas, Conselho do Idoso, 1º secretário da UAMCA – União das Associações de Moradores de Canoas
Thales Metas Assessoria e Consultoria
Desenvolvimento Organizacional, Cursos, Dinâmica de Grupo
Assessoria e Projetos a ONG, OSCIP, Associações


Extraído de: Tribunal Superior Eleitoral

O Congresso Nacional estabeleceu por meio da Lei nº 12.034/2009, que, a partir das eleições gerais de 2014, todos os votos coletados pelas urnas eletrônicas devem ser simultâneamente, impressos e 2% deles devem passar por recontagem, como forma de auditar o processo eleitoral Parte da chamada "mini reforma eleitoral", a medida desperta preocupação na Justiça Eleitoral brasileira. O tema foi amplamente discutido em Encontro do Colégio de Presidentes dos TREs ocorrido em novembro do ano passado e deverá voltar à pauta na próxima reunião, que ocorrerá entre 17 e 19 de fevereiro, na cidade do Recife-PE.  O presidente do TRE-RS, desembargador Luiz Felipe Silveira Difni, lembrou que a impressão dos votos "significa um retrocesso que já foi registrado em 2002, quando a medida foi implementada em alguns municípios brasileiros, cujo mau funcionamento das impressoras causou longas filas nas seções. O código impresso pode, inclusive, ser identificado, facilitando a compra ilícita de votos". O Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais já está adotando medidas contrárias ao voto impresso, e deverá ingressar em 2011 com representação junto ao Ministério Público Federal contestando tal norma aprovada pelos parlamentares. "A instituição do voto impresso implica a substituição de todas as urnas eletrônicas por equipamentos acoplados, gerando um custo desnecessário de 500 milhões de reais aos cofres públicos nacionais", revelou Difini. O magistrado salientou ainda a necessidade de uma rápida mobilização para o enfrentamento do problema, para que sejam evitados os mesmos transtornos ocasionados no pleito de 2010, quando a exigência de dois documentos para o voto só foi eliminada a poucos dias da eleição. A Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral produziu vídeo informativo, disponível através do canal do TRE-RS no YouTube, sobre os possíveis problemas a serem enfrentados a partir da implantação do voto impresso nas eleições gerais de 2014. O material, que apresenta situações que atentam à quebra do sigilo do voto, serve como alerta às instituições envolvidas no processo eleitoral.

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