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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Qual o propósito de terem a coragem de dizer a verdade



Recentemente tem sido comum assistirmos nos meios de comunicações seja estes institucionais, políticas ou pessoais dizerem enfaticamente o que não pretendiam dizer isso ou aquilo, pior, acabam em dizer o que as pessoas não compreendem. Talvez o problema possa ser “apenas” a falta de coragem para expressar a verdade. Expressar a verdade é quase sempre um ato individual, pessoal. O que significa falar não somente de qualidades pessoais, das atitudes, dos comportamentos, mas também da capacidade de criar para si a atenção, satisfação, motivações e entusiasmo. Temos consciência que a mensagem dirigida deve levar em conta estes pressupostos, mas também o econômico, o social e o político, sendo estes os meios em que as pessoas estão inseridas, ela deve essencialmente dirigir-se aos valores e interesses pessoais ou aos interesses sociais. O que queremos fazer e onde queremos chegar, tanto do ponto de vista pessoal como profissional, político e social, já que ambas as dimensões estão interligadas. Qual é a nossa ambição pessoal ou coletiva, assumindo a responsabilidade da nossa atitude, dos nossos comportamentos e valores. Obviamente ao falamos de valores, estamos nos remetendo a questões filosóficas com, por exemplo, a ÉTICA. O escritor e filosofo Jean Paul Sartre dizia; a existência precede a essência, isto é, a herança biológica do individuo não determina o seu destino, que é construído por suas próprias decisões: não existe uma natureza humana, mas indivíduos que constroem seus projetos existenciais, dentro de seu próprio mundo circundante de dentro da sua própria liberdade de ação. Vejamos os casos que assola o congresso federal, mais precisamente os ministérios no governo atual, em nome da governança os acordos, as trocas de favores e outros métodos escusos funcionam como moeda de troca, quadrilhas se instalam no congresso federal nos ministérios, não podemos esquecer que a situação começou neste governo com a queda do Ministro Palocci em relação ao aumento de seu patrimônio pessoal, passando pelo Ministério do Transporte, Ministério da Defesa, no do Turismo e mais recentemente no ministério da Agricultura, em coro os Deputados da base do governo bradam em auto e bom tom que a policia federal e o judiciário está exagerando em suas atuações para fazer valer a Lei, pode-se dizer que não haveria progresso na sociedade se não existisse aprimoramento dos costumes e das leis, uma sociedade interessada em seu progresso e em sua evolução necessita de indivíduos conscientes, e por falar em consciência cabe lembrar, já que estamos falando de comportamento, que o nobre Deputado presidente da câmara federal, a lembrar disse em entrevista a uma emissora de TV, diz ele: que não queria ser o segundo em comando reportando-se ao que vinha ocorrendo naquele período no Ministério do Transporte, as sucessivas quedas do escalão de comando, deveria este se preocupar sim, pois muitos dos indicados para estes cargos são seus colegas na câmara federal, como por exemplo, os citados nestes trechos de duas reportagens recentes, uma do jornal O Estado de São Paulo e a outra do site popnews/política: (1ª) Deputados que substituem colegas cassados ou “ex-fichas-sujas” que conseguiram assumir tardiamente seus mandatos depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) agora querem os polpudos salários e benefícios que deixaram de receber. Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, um grupo de parlamentares está se movimentando para correr atrás do prejuízo. O deputado Francisco Araújo (PSL) já apresentou um requerimento formal à Mesa da Câmara. Ele assumiu depois da cassação de Chico das Verduras (PRP), acusado de comprar votos, e agora pede salários que deixou de receber, auxílio-moradia e verbas parlamentares. Já João Pizzolatti (PP), um dos três deputados que tomou posse no último dia 13, às vésperas do recesso, assume que avalia a solicitação. Ele afirmou que primeiro vai analisar a legalidade da reivindicação, e depois sua moralidade, para então decidir o que fazer. (2ª) O entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a Lei da Ficha Limpa não pode ser aplicada a 2010, ano em que foi sancionada, pode fazer com que um deputado federal acusado de três homicídios retome o cargo. O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) proclamou na segunda-feira João Beltrão (PRTB) como parlamentar da Assembléia Legislativa do estado. Mesmo com o registro indeferido pelo TRE, o deputado disputou o cargo de parlamentar e conquistou votos para se eleger. Foragido desde fevereiro, Beltrão é acusado de matar um cabo da PM. O crime, segundo o Ministério Público, contou com a participação do ex-deputado federal Francisco Tenório (PMN) e do atual vice-presidente da Assembléia Legislativa, Antônio Albuquerque (PC do B). A vítima seria uma espécie de “faz tudo” do ex-ficha-suja que teria mudado de lado. Tenório vai a júri pelo assassinato. Beltrão é suspeito de outras duas mortes, ocorridas em 2000 e 2001. Além disso, foi apontado pela Polícia Federal, em 2007, como integrante de uma quadrilha que desviou R$ 300 milhões da folha de pagamento da Assembléia de Alagoas. Obviamente devemos nós meros mortais nos preocupar com quem elegemos para nos representar para não termos de ouvir e ver tais aberrações acontecendo com o erário público, ademais, passeando pela terra Brasiles, no Rio Grande do Sul o então Estado incorruptível que perdeu sua pureza há muito tempo e vem fazendo escola na área da corrupção, temos desde a pseudo GANG DA MATRIZ, musicada por um cantor gaúcho que se atreveu a criticar nossos nobres DEPUTADOS ESTADUAIS em relação ao aumento auto concedido de 27% em seus parcos salários, ainda temos a quadrinha da garrafa PET, ou NATAL LUZ na cidade de Gramado, alias esta febre de Natal Luz, as avenidas de cidades enfeitadas com garrafas pet esta em alta por estes pagos, a imoralidade é tanta que nem padres (párocos) escapam e sucumbem ao 7º mandamento da religião Católica. O sétimo mandamento que nos proíbe o roubo, ou seja, a usurpação do bem de outro, daí a sobreposição dos valores uteis, aos valores religiosos, que Deus os perdoe, pois a justiça dos homens poderá não fazê-lo, assim velhos zumbis de terno e gravata pagos com o imposto que a massa de trabalhadores, estes sim trabalhadores pagam dia após dia, perambulam pelos corredores do planalto em busca de cargos onde possam locupletar do dinheiro público, e nosso país vai de escândalos em escândalos de prisões a habeas corpus, de põe algemas tira algemas, assim caminha, junto nosso congresso lado a lado com as velhas prostitutas republicanas como as que participaram da Comissão Especial da Reforma Política da Câmara, criada para elaborar leis que vão disciplinar o financiamento público de campanhas, que são 41 os Deputados titulares quase uma analogia a conto de fadas “Ali Baba e os Quarenta...” alguns dos nomes que compõem são o emblemático o deputado Paulo Maluf (PP-SP), que no site da Interpol, Maluf aparece como procurado por desvio de dinheiro também indicados como integrantes dois réus de processos no Supremo Tribunal Federal (STF): Valdemar Costa Neto (PR-SP), que responde a processo no chamado mensalão do governo Lula, e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que é réu no processo do mensalinho mineiro, traz ainda José Guimarães (PT-CE), este enfrentou processo de cassação do mandato quando era deputado estadual, sob acusação de uso de recursos financeiros não declarados na Assembléia Legislativa do Ceará. Ele aparece na lista do empresário Marcos Valério, por receber R$ 250 mil de recursos não contabilizados para a campanha a governador do petista Airton Cirilo, no Ceará. Guimarães é irmão do ex-presidente do PT José Genuíno, entretanto, ficando famoso com o escândalo do dinheiro na cueca. Foi absolvido pela assembléia e não é réu em processo, mas ficou conhecido no Brasil depois que seu assessor Adalberto Vieira foi preso em São Paulo com US$ 100 mil na cueca e mais R$ 440 mil em uma mala. Esta comissão de reforma política da Câmara foi criada pelo presidente Marco Maia (PT-RS), uma semana após a criação de comissão com a mesma finalidade que a do Senado. Tanto como aconteceu no Senado, a sessão de criação e instalação da comissão contou com a presença do vice-presidente da República, Michel Temer, do presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, do vice-presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, os temas a serem discutidos estão à adoção do chamado voto distrital ou do distrital misto, em vez do voto proporcional usado hoje na escolha de deputados. Volta à tona a discussão do chamado voto em lista, em que o eleitor vota na legenda e elege os deputados de acordo com lista preordenada pelo partido. Outra questão que retornará será a chamada “janela da infidelidade”, prazo para que os parlamentares possam mudar de legenda antes da eleição, sem que percam seus mandatos.
- Não é preciso convocar doutor para falar sobre a reforma política. Aqui todos sabem o que são os sistemas políticos que se colocam e todos sabem o que querem – defendeu o vice-presidente Michel Temer. E como bons políticos que são nossos representantes dizer a verdade ou omiti-la não é tão bom quanto alguns pensam, pois alguém sempre estará pronto para desmascarar estes Pinóquio de plantão.

Ademir A. de Oliveira
Membro do Conselho Municipal do Idoso Canoas/RS
Membro do Conselho de Alimentação Escolar Canoas/RS
Diretor de Projetos da Associação Cultural de Canoas/RS   

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