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quarta-feira, 16 de março de 2011

Efeitos do Tsunami no Japão para nossa Economia


Poderá ocorrer em curtíssimo prazo na economia brasileira, que deve atingir em primeiro lugar a exportação de minério, insumo básico para siderurgia japonesa. O Brasil segundo maior produtor de aço do mundo e com problemas no fornecimento de energia e na infraestrutura, deverá ter sua fabricação de aço comprometida, é o relato de José Augusto de Castro vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Podendo haver um adiamento ou cancelamento dos embarques do minério brasileiros, Castro, em sua visão acha que ainda é cedo para quantificar os impactos do terremoto do Japão. Porem ressalta que, devido os preços do minério de ferro que são reajustados trimestralmente, haverá redução na cotação em razão da demanda do Japão ficar momentaneamente mais fraca, isso poderá ocorrer no terceiro trimestre do ano, analisando que hoje o preço da commodity está fixado. Quanto às exportações de frango para o Japão estas não devem ser prejudicadas, como avalia Francisco Turra presidente executivo da União Brasileira de Avicultura. “Sempre há um período de recuperação, de reconstrução, que envolve uma série de programas. Até mesmo de compra de mais alimentos ou de redução para investir em outros setores. Pela força da economia japonesa temos certeza de que não vai haver uma redução de exportações, ao menos de carne de frango”. Na avaliação de Turra, no ano passado, o Brasil exportou para o Japão mais de 300 mil toneladas de carne de frango, isso rendeu mais de US$ 800 milhões. Paralelo a carne de frango o minério de ferro representaram 58,39% das exportações para o Japão em 2010, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Mas não é somente a questão financeira que nos afetará em um curto espaço de tempo, já que crises financeiras e tragédias naturais vêm ocorrendo com freqüência no mundo todo, inclusive no Brasil, a pouco tivemos o deslizamento das encostas na região serrana do Rio de Janeiro, aqui no Rio Grande do Sul alem da seca em algumas cidades do interior houve a situação da enchente em Pelotas todas estes fatos acabam que afetando não só a economia do país como as economias locais, já houve um corte significativo no orçamento da união o atingirá por certo as demandas econômicas e sociais dos Estados e Municípios, estamos a caminho de uma Copa do Mundo de 2014, estamos a três anos deste evento que demandará investimentos nas áreas de transporte, hotelaria, saúde, segurança entre outras, isso sem falarmos nos jogos Olímpicos, cidades que possivelmente acomodarão jogos ou serviram de núcleos de acomodação de turistas, algumas até então não possuem a mínima infraestrutura para tal, continuam discutindo questões burocráticas sem ter um plano de ação que possa vir a ter resultado em médio prazo considerando estes dois eventos. Outra questão que já nos afeta diretamente é na área da saúde e é visível o descontentamento dos usuários do sistema em Hospitais, Postos de Saúde e Pronto Socorro que ainda não oferecem as condições necessárias para um atendimento digno a população, no Japão o terremoto causou danos aos reatores nucleares havendo liberação de radiação a níveis acima do permitido, o efeito desta liberação de radioatividade causará inúmeras situações que afetaram a saúde das populações mundiais, países da união européia já estão em alerta em relação a esta catástrofe, e nós com nossas usinas já tivemos o afundamento de uma plataforma petrolífera, a explosão na base de Alcântara, a mortandade de peixes em nossas águas será que temos a possibilidade de defesa se uma situação destas ocorrer em nossas usinas nucleares da década de 70 estamos preparados? Só o tempo tem a resposta.
Ademir A. de Oliveira
Thales Metas Assessoria e Consultoria
adebros36@pop.com.br/ada47bros@gmail.com

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