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segunda-feira, 28 de março de 2011

ASCCAN – ASSOCIAÇÃO CULTURA DE CANOAS E O NOVO OLHAR PARA CULTURA EM CANOAS


A pouco mais de um mês assumiu a nova diretoria da ASCCAN – Associação Cultural de Canoas, com o senhor João Amarante na presidência, conhecido arquiteto canoense e um incentivador da cultura no município, esta diretoria tem por objetivo alem de abrir as portas da antiga Fundação Cultural, a já conhecida estação de trens em frente ao Unilasalle a população canoense para visitações, trazer escolas e o publico em geral, pois um espaço cultural não pode ficar fechado tem de ser vivo, dinâmico, atrativo também será trabalhado parcerias com o empresariado como apoiadores das varias formas de expressão cultural que por muito tempo ficaram a deriva, as universidades por certo serão parceira no resgate histórico de acervos (fotográficos, obras de arte, documentos, etc.) quanto ao poder público, convênios em parceria com a ASCCAN levarão aos canoenses de baixa renda a oportunidade de se integrarem e produzirem cultura por meio de oficinas, assim ao falarmos de cultura, e da cultura que queremos para Canoas temos que nos aprofundar um pouco mais nesta vasta área, pensando em projetos que resgatem a verdadeira cara de Canoas, sua historia, seus artistas, sua musica, seus encantamentos, pois qual a idéia de cultura que temos qual a idéia de ser humano inserido culturalmente em nossa sociedade. Antes de falarmos na idéia de cultura e seres humanos, como situar estes a partir de que ponto de vista pessoal ou de abordagem teórica, de que forma estaremos expressando tais conceitos, a Cultura em nossa sociedade Canoense com a dimensão histórica e antropológica que esta faz jus, cultura é um sistema de símbolos e significados partilhados pelos membros dessa cultura que compreende regras sobre relações e modos de comportamento. A cultura é uma lente através da qual o homem vê o mundo pessoas de culturas diferentes usam lentes diferentes e, portanto, têm visões distintas das coisas. Assim o olhar dessa nova Diretoria da ASCCAN também se distingue das demais é cultura o símbolo forte de um povo e uma cidade é a sua marca, a teorias que consideram a cultura como um sistema adaptativo: culturas são padrões de comportamento socialmente transmitidos que servem para adaptar as comunidades humanas ao seu modo de vida (tecnologias, modo de organização econômica, padrões de agrupamento social, organização política, crenças, práticas religiosas, etc.). Canoas passa por uma nova estruturação onde a sociedade passa a ter interferência neste ciclo de mudanças políticas sociais, como exemplo o Congresso da Cidade, a Conferencia Municipal dos Idosos entre tantas, estas interjeições da sociedade criaram também mecanismos para uma nova visão cultural em Canoas.  A Cultura abrange todos os atos da vida humana, tudo que o homem possa cultivar: pensamentos, sentimentos, hábitos, padrões de comportamento, rituais, compreensão da existência, interpretação e expressão da realidade, apropriação e transformação dos recursos naturais, e muito mais. Assim, podemos afirmar que a Cultura é um processo dinâmico de transformação e desenvolvimento de um indivíduo, um grupo, um povo. A ASCCAN desenvolverá cultura como forma de desenvolvimento social, com a implementação do Calendário Anual Cultural, exposições de artes plásticas, oficinas culturais, projetos culturais daremos uma nova e dinâmica forma para as expressões artísticas no município. Afinal tudo é uma questão de cultura.

Ademir A. de Oliveira – Diretor de Projetos da ASCCAN – Associação Cultural de Canoas.

sábado, 26 de março de 2011

Carnaval, folia e mídia corporal impacto e influência sobre a sociedade

Realmente a mídia influencia na vida das pessoas, novelas, são exemplos, desta força determinam as tendências na moda. Em uma novela, alguém usa uma combinação fora dos padrões, verde-limão com lilás por certo será eleita como brega, as pessoas no outro dia já a usam. Cortes de cabelo da atriz ou ator em evidência na novela são copiados por muitos. E quanto a musica, os jargões e por ai vai. Além de tudo, a mídia tem a função de informar, é o principal papel dos meios de comunicação. Diariamente, sabemos de todos os principais acontecimentos mundiais. Seja de nossa cidade, país ou do Japão. Aliás, é mais provável que saibamos mais rapidamente sobre o que esta acontecendo no Japão ou na Líbia do que com o nosso país. Um exemplo deste poder foi à visita do Presidente Obama ao Brasil a mídia só falou neste assunto deixando de lado o restante. Outro fato ocorreu durante o carnaval deste ano a mídia visual apresentou mais uma interessante forma de levar ao consumidor as marcas de anunciantes com um visual no mínimo atrativo, modelos femininos desfilaram em cima de trios elétricos na Bahia como seus corpos pintados com a logo marca de anunciantes, uma nova forma de propaganda de impor uma marca, uma idéia em um evento que mescla musica dança e certo erotismo, afinal atrás de um trio elétrico vai milhares de foliões afoitos em consumirem. A pintura no corpo da dançarina fazia propaganda de uma rede de lojas de roupas, o bloco Fissura/Pinel levou para o circuito Barra - Ondina, também em Salvador, uma dançarina nua, apenas com o anúncio de uma ótica pintado nos seios. Em São Paulo, a atriz pornô Márcia Imperator circulou seminua no camarote do Bar Brahma, no Sambódromo do Anhembi. Este texto serve para dar uma pincelada na questão da influência da mídia em nossa sociedade.
A mídia vem se configurando como uma poderosa ferramenta formuladora e criadora de opiniões, saberes, normas, valores e subjetividades. Utilizando-se de manobras estratégicas, a mídia, na maioria das vezes, não dialoga, mas sim uni e direciona sua mensagem para o interlocutor, fazendo com que um grande contingente de pessoas aviste o mundo por suas lentes, seus vieses. A sociedade contemporânea configura-se por meio de identidades fluidas, e relações líquidas e cultura narcísica, de exaltação gloriosa do eu, abafando qualquer noção de alteridade. Segundo Debord (1997, p.16) “o espetáculo é a afirmação da aparência e a afirmação de toda a vida humana- isto é, social- como simples aparência”. O espetáculo seria, portanto, a produção impar da sociedade atual, em que as pessoas apreciam a aparência em lugar do ser, à ilusão à realidade. “Sob todas as suas formas particulares – informação ou propaganda, publicidade ou consumo direto de divertimentos -, o espetáculo constitui o modelo atual da vida dominante na sociedade” (DEBORD, 1997, p.14).  Ao fazermos uma análise da produção jornalística e midiática atual e da maneira como ela interfere nas relações sociais é determinante ter em mente noções apresentadas por Marx e muito discutidas por Bakhtin/Volshinov - 1999. A superestrutura e a infraestrutura são conceitos hoje considerados básicos para os estudos da linguagem midiática, por conseqüência, da mídia visual, jornalística, televisiva, radiofônica, etc. O que temos que discutir é o poder destas mídias e sua constituição em uma sociedade essencialmente gerida pela intervenção desta, para isso é necessário a esclarecer que esta discussão tem de ser norteadas por conceitos trazidos à cena como os de Bakhtin. Segundo ele, a infra-estrutura estaria localizada na base da sociedade, envolvendo informações, fatos e desdobramentos essenciais para a constituição social da comunidade. A superestrutura englobaria os reflexos acarretados pelas mudanças na infra-estrutura. Parte desta superestrutura seria, por exemplo, o Estado, a ideologia social, a educação, a política, a mídia, entre outros elementos. Com esta perspectiva temos, portanto, alocados diretamente nesta análise, pelo menos três elementos que constituem a superestrutura e, conseqüentemente, determinantes para as relações sociais: a ideologia social, a política e a mídia. Resumindo: podemos considerar a mídia como uma das coisas mais poderosas existentes atualmente, capaz de transformar a vida de qualquer pessoa ou sociedade, porem como não nos tornarmos simplesmente autômatos a serviço desta ferramenta poderosa.

Ademir A. de Oliveira - Diretor de Projetos da Associação Cultural de Canoas/RS

quarta-feira, 23 de março de 2011

Fux vota contra validade da Ficha Limpa para eleições de 2010

Quando se fala da política e de políticos a primeira coisa que nos vem à cabeça é uma desconfiança, da real intenção de alguns políticos, se estes serão os representantes do povo que os elege, ou representaram seus próprio interesses pessoais, pois muitos após eleitos tratam de cuidar de seus cargos e espaços políticos para capitalizar para os próximos pleitos, gastam acima de suas posses, fazem aliança com qualquer tipo de gente para alcançarem seus objetivos, muitos estão tão enlameados quantos aqueles com que produzem estas alianças, vendo esta noticia sobre a Lei da ficha Limpa nos frustra com cidadãos que esperam mais de nossos tribunais, uma pena que o clamor do povo mais uma vez não foi ouvido, quando a interesse econômico da classes mais privilegiadas ou quando fere o interesse de grandes monopólios a constituição parece não existir, porem a sociedade não aceitara calada tanto desmando e por certo homens do direito se ocuparam de discutir esta matéria juntos aos tribunais, e um dia o país terá não somente fichas limpas na política, mas, em todas as áreas da sociedade.
Ademir A. de Oliveira – Diretor de Projetos da Associação Cultural de Canoas

Transcrito do Site Igoogle - Noticias
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux votou nesta quarta-feira pela validade da Lei da Ficha Limpa a partir das eleições de 2012. Para Luiz Fux, a aplicação da Lei da Ficha Limpa em 2010 desrespeita o artigo 16 da Constituição Federal. Fux, empossado no início do mês, era o único ministro da Corte que ainda não tinha se posicionado sobre o tema. Se os outros ministros do Supremo mantiverem os votos anteriores, como esperado, Fux formará maioria para que a lei só tenha efeitos em eleições futuras, revisando o atual entendimento. Caso essa maioria se confirme, os candidatos que tiveram os registros negados pela Justiça Eleitoral poderão tomar posse. Para Fux, a aplicação da Lei em 2010 desrespeita o artigo 16 da Constituição Federal que determina que qualquer mudança no processo eleitoral deve respeitar o princípio da anualidade, ou seja, só pode acontecer se for editada um ano antes do pleito. A norma foi sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho do ano passado. "Não resta a menor dúvida que a criação de inelegibilidades no ano da eleição inaugura regra nova no processo eleitoral. O princípio da anterioridade é uma garantia constitucional das minorias que não se verão surpreendidas com mudanças", disse. Para o ministro, apesar do apelo social para a manutenção da lei no último pleito, a Constituição precisa prevalecer. "O melhor dos direitos não pode ser aplicado contra a Constituição. O intuito da moralidade é de todo louvável, mas estamos diante de uma questão técnica e jurídica de que se aplicar no ano da eleição fere a Constituição." O ministro, no entanto, ainda fez elogios à norma. "A Lei da Ficha Limpa, no meu modo de ver, é um dos mais belos espetáculos democráticos, posto que é uma lei de iniciativa com escopo de purificação do mundo político a gritar que os representantes do povo, que são aqueles que expressam a vontade popular", disse. Fux disse que a Ficha Limpa é a lei do futuro. A posição de Fux foi anunciada durante análise de um recurso do candidato a deputado estadual Leonídio Bouças (PMDB-MG). Ele foi condenado pela Justiça Eleitoral por improbidade administrativa em 2002.
ENTENDIMENTO
Além de Fux, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso do peemedebista, também já votou. Mendes, mais uma vez, defendeu que fosse derrubada a aplicação da lei em 2010. No ano passado, os ministros analisaram dois recursos que questionavam os efeitos da norma nas eleições de 2010 e também no caso de renúncia para escapar da cassação. Ficou definido que se enquadram na lei candidatos que renunciaram para fugir de uma cassação. Os dois julgamentos, no entanto, terminaram empatados em 5 a 5 quanto ao uso da lei na última eleição. Com isso, os ministros decidiram seguir entendimento da Justiça Eleitoral e validar a norma no último pleito.
DECISÕES INDIVIDUAIS
Se o STF invalidar a aplicação da lei em 2010, a decisão terá efeito até mesmo no caso de Jader Barbalho (PMDB-PA), já analisado na Corte. O STF manteve decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que barrou o peemedebista e o considerou "ficha-suja" por ter renunciado ao cargo, em 2001, para escapar de processo de cassação. Jader teve no ano passado 1,79 milhão de votos para o Senado. O ministro Ricardo Lewandowski, também presidente do TSE, disse ontem que caso o Supremo determine a irregularidade da lei na disputa do ano passado, os recursos que pedem a revisão dos registros negados podem ser analisados em decisões individuais pelos ministros. "Uma decisão do plenário vai ser aplicada a todos os casos. Se o STF decidir que o artigo 16 da Constituição se aplica, os ministros podem julgar monocraticamente", disse. A defesa de Jader disse que pretende entrar com um recurso pedindo esclarecimentos sobre a decisão da Corte. Nesse caso, poderá caber ainda uma ação rescisória, quando o tribunal muda sua jurisprudência.
CFSP

terça-feira, 22 de março de 2011

Assentamentos produzem 17 mil toneladas de arroz agroecológico no Rio Grande do Sul

A produção de arroz agroecológico nos assentamentos da região metropolitana de Porto Alegre deve duplicar em relação à safra passada. Este ano, a área plantada subiu de 2,1 mil para 3,8 mil hectares. Isto significa uma expectativa de colheita de 17 mil toneladas do grão - o dobro do resultado obtido no último ano com o cultivo, que segue os princípios de preservação da natureza. Os números foram anunciados na manhã desta quinta-feira (17), durante a VIII Abertura da Colheita do Arroz Agroecológico, no assentamento Apolônio de Carvalho, em Eldorado do Sul (RS). O superintendente regional interino do Incra/RS, Roberto Ramos, lembrou que, nos últimos quatro anos, a autarquia destinou cerca de R$ 1,2 milhão para estimular esse tipo de produção, por meio do Programa Terra Sol. Os recursos foram investidos em unidades de beneficiamento, armazenamento e secagem em Nova Santa Rita, Tapes e Eldorado do Sul. As unidades em operação garantem o preparo do produto para venda final ao consumidor. Já na fronteira oeste do estado, as ações do Instituto estão concentradas no preparo do solo, irrigação e plantio das lavouras, totalizando um investimento de mais de R$ 350 mil. Presente no evento, o governador do estado, Tarso Genro, saudou a iniciativa. "O cultivo de arroz agroecológico nos assentamentos mostra que é possível realizar inclusão com paz social, respeito aos direitos dos outros e produção de alimentos saudáveis". Cerca de 500 pessoas estiveram na VIII Abertura, que contou com a participação de secretários estaduais e autoridades da região. Segundo a Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Cooceargs), a cada ano, novos agricultores aderem ao projeto. Na safra passada, a atividade envolvia 211 famílias, mas o número também dobrou: 428 participam da produção neste ano. Ao todo, 16 assentamentos em 11 municípios têm lavouras de arroz ecológico. "A maior área de arroz orgânico do Rio Grande do Sul hoje está nos assentamentos da reforma agrária", reforçou o líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, Cedemir de Oliveira. O preço é um dos principais atrativos. Enquanto a saca do produto convencional está cotada em R$ 22, o sistema ecológico remunera 30% a mais, ou seja, paga R$ 28 pelo mesmo volume. Além disso, o sistema preserva a saúde. Muitos assentados resolveram abolir os agrotóxicos de seus lotes porque haviam sido intoxicados nas lavouras. O arroz produzido sem aditivos químicos está disponível na loja da reforma agrária, no Mercado Público de Porto Alegre, além de feiras ecológicas da capital e interior do estado. Cerca de 5% da produção terá como destino os mercados europeu e norte-americano. Mas a maior parte (70%) será comercializada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para incrementar os programas de segurança alimentar do governo federal ou ser servida como merenda para estudantes. De acordo com dados da Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos (Coptec), 150 escolas porto-alegrenses já incluíram o produto no cardápio. A garantia de que o arroz é de procedência orgânica é dada pelo Instituto de Mercado Ecológico (IMO) desde 2004. Paralelamente a este trabalho, em dezembro de 2010 a Coceargs entrou com pedido junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para também adquirir o direito de atuar como certificadora, na modalidade participativa. O processo está em fase de análise e ajustes finais. A orizicultura foi implantada nos assentamentos do Rio Grande do Sul em 1995. No final da década, o produto sofreu desvalorização, causando problemas econômicos aos agricultores. Com anos de experiência na produção orgânica de hortaliças, um grupo de assentados da região metropolitana resolveu unir as duas práticas e cultivar arroz ecologicamente. O assentamento Apolônio de Carvalho foi criado pelo Incra em 2007. São 950 hectares onde vivem 70 famílias. Desde o ano passado, 515 hectares estão cobertos pelos arrozais ecológicos. "Além de produzir um alimento saudável, o plantio de arroz agroecológico é uma renda garantida para nós, que vencemos as dificuldades iniciais e pretendemos ir adiante", afirmou Jaqueline Nunes. Ela conta que as famílias também estão investindo na produção de sementes orgânicas do grão, para reduzir os custos com a lavoura. A experiência serve de modelo para Roger Rubino de Araújo, que mora no assentamento Madre Terra, implantado pelo Incra há um ano e sete meses no município de São Gabriel. O agricultor uniu-se a outros 45 vizinhos e estão prontos para colher a primeira lavoura coletiva de 78 hectares. "Ver experiências consolidadas nesse evento é uma motivação para grupos como o nosso, que estão começando a caminhada da agricultura ecológica".
Data: 21/03/2011
Fonte.: CAE Guarulhos/Rebrae
Ademir A. de Oliveira - Membro da Comissão Nacional do CAE - Conselho de Alimentação Escolar

Infantilização e estigmas da velhice


Na próxima quinzena do mês de abril teremos aqui no município de Canoas a Conferência Municipal do Idoso onde serão discutidos temas por eixos de extrema relevância em relação ao direito e proteção desses passando por saúde, segurança, direitos e deveres da família, das ILPIs, o papel do ministério público e poder publico, bem como a constituição do fundo municipal do idoso, pois, ainda nos chama a atenção à forma com que é tratado este publico tanto pela sociedade quanto pelo poder público, o descaso, a infantilização, menosprezam e desrespeitam o idoso no mínimos direitos deste a falta de acessibilidade nas vias públicas, no transporte coletivo, na saúde entre outros, esquecem estes que foram muitos desses idosos que construíram com o desenvolvimento dos municípios com seu trabalho e impostos, em outras sociedades o idoso e venerado por sua bagagem de vida e experiência profissional nós ainda achamos que o nosso idoso é descartável temos que mudar este conceito, pois povo que não valoriza o passado não galgara o futuro.
Ademir A. de Oliveira – Membro do Conselho Municipal do Idoso.
Matéria transcrita do Blog da Fritid – Federação Riograndense da Terceira Idade
A infantilização da população idosa, incentivada pela mídia, sociedade e governo, é mais um dos estigmas desse segmento que deve ser erradicada. Na mídia, as pessoas mais velhas quando ocupam papéis televisivos, aparecem de forma quase caricatural, com encenações de "caduquice"; em novelas são colocados quase sempre à margem da trama, apenas como figurantes. Nos programas públicos do governo os projetos ainda enfatizam bailões, lazer e concursos de beleza e viagens como o melhor para esse segmento. Tais programas não consideram outras reais necessidades como a atenção à saúde, renda, educação, habitação. Durante o 17° Congresso de Geriatria e Gerontologia, que aconteceu em 2010, em Belo Horizonte, os participantes defenderam o fim da infantilização e estigmatização da terceira idade, prática que minimiza as verdadeiras necessidades dessa população. A constatação da condição de discriminação, do isolamento da sociedade para com o idoso e da forma de encarar a velhice como decadência, doença e peso social, remete à urgência de rever essa cegueira política em relação a esta fase da vida. A criação de novos conceitos e a importância de engajar o idoso através de sua sabedoria demanda um amplo debate com a sociedade, mas principalmente sua conscientização de sua ampla responsabilidade pelo seu próprio envelhecimento, da importância de lutarem por um espaço nesta sociedade, onde a valorização está no avanço tecnológico e no jovem. O estado precisa rever urgentemente a sua postura com esses ex-jovens participativos na engrenagem social. Para esse a velhice ainda é associada à decadência, ás doenças e às filas no INSS. São necessárias mudanças estruturais na política governamental tanto no que diz respeito à assistência médica quanto na previdência. Também haverá necessidade de novos conceitos quanto à velhice, pois só esses ancorados na moderna ciência do envelhecimento ajudarão a construir condições socioculturais favoráveis a uma boa velhice. Felizmente, já é possível identificar um movimento expressivo e crescente dos próprios idosos, que não aceitam esta relação de total abandono e consequentemente não a contemplam passivamente. Com mais energia e disposição participam de pequenos grupos, de entidades como a Fritid, da comunidade, levando à sociedade a rever conceitos equivocados como a infantilização das pessoas idosas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Vacinação contra vírus Influenza H1N1 começa em abril estamos preparados?


Estamos no inicio do ano letivo, e sabemos que com ele vêm também as preocupações com a saúde de nossos filhos, alem de estarmos nos aproximando de um período ano que aqui no sul a temperatura cai, o frio é propicio a variáveis em nosso organismo gripes, viroses e outras infecções começam a ser cada vez mais presentes e resistentes a antibióticos. Na semana passada matéria do Jornal O Globo divulgou um informe de especialistas chineses o qual deixo as autoridades sanitárias de todo mundo em alerta, em relação ao vírus da gripe suína H1N1 que é compatível com o vírus da gripe aviaria endêmica H9N2 esta combinação poderá resultar em espécimes mais virulentas, um vírus hibrido mais letal, diz o especialista Stefan Cunha Ujvari do Hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo que hoje o grande perigo é o vírus H2N1 da gripe aviaria com uma índice de mortalidade que chega a 50% dos casos. Uma combinação de momento histórico por que passa a mundo, alterações ambientais, o desmatamento, a poluição dos rios, um aumento populacional muito grande entre outros elementos contribuem para disseminação do vírus. Estudos aqui no Brasil indicam para ampliação do público da campanha idosos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes e indígenas foram definidos pelo Programa Nacional de Imunização com base nesses estudos epidemiológicos e comportamentos das infecções respiratórias provocadas pelo vírus Influenza, mais comum nesses grupos bem como todos os profissionais que trabalham diretamente na saúde serão vacinados. “Todos os profissionais envolvidos diretamente com serviço de atenção à saúde deverão ser vacinados: médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares, motoristas e recepcionistas. Tanto do setor público, como do setor privado”, garante. A 13ª Campanha Nacional de vacinação acontecerá no período de 25 de abril a 13 de maio, sendo o dia 30 de abril considerado o “Dia D” para estimular a ida da população aos postos de imunização. A Campanha contra Influenza contribui para a prevenção da gripe e suas complicações, além de causar um impacto considerável na redução das internações hospitalares, óbitos e gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias. Por isso, todas as vacinas serão financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).  Também esta em estudo o novo Calendário Básico de Vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, passa a ter 13 tipos de vacinas para proteger as crianças contra 19 doenças. Menores de um ano de idade têm agora o direito à imunização contra a Doença Meningocócica tipo C, incluída no calendário a partir deste ano, o que também ocorreu com a pneumocócica 10-Valente desde março de 2010. De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença Meningocócica é a principal causa de meningite bacteriana no Brasil e pode se manifestar como uma inflamação nas membranas que revestem o cérebro (meningite) ou como uma infecção generalizada (meningococcemia), que pode levar rapidamente à morte. O pneumococo, por sua vez, é a segunda maior causa de meningites bacterianas (pneumocócicas) no País, causando meningites e pneumonias pneumocócicas, sinusite, inflamação no ouvido e bacteremia (presença de bactérias no sangue), entre outras doenças. As autoridades em Saúde em nosso município devem estar em alerta quanto a esta situação que poderá ser um grande problema para este ano, estamos vigilantes e esperamos que não sejamos tomados de surpresa.

Ademir A. de Oliveira – Membro do Conselho Municipal do Direito do Idoso – COMDIN.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Efeitos do Tsunami no Japão para nossa Economia


Poderá ocorrer em curtíssimo prazo na economia brasileira, que deve atingir em primeiro lugar a exportação de minério, insumo básico para siderurgia japonesa. O Brasil segundo maior produtor de aço do mundo e com problemas no fornecimento de energia e na infraestrutura, deverá ter sua fabricação de aço comprometida, é o relato de José Augusto de Castro vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Podendo haver um adiamento ou cancelamento dos embarques do minério brasileiros, Castro, em sua visão acha que ainda é cedo para quantificar os impactos do terremoto do Japão. Porem ressalta que, devido os preços do minério de ferro que são reajustados trimestralmente, haverá redução na cotação em razão da demanda do Japão ficar momentaneamente mais fraca, isso poderá ocorrer no terceiro trimestre do ano, analisando que hoje o preço da commodity está fixado. Quanto às exportações de frango para o Japão estas não devem ser prejudicadas, como avalia Francisco Turra presidente executivo da União Brasileira de Avicultura. “Sempre há um período de recuperação, de reconstrução, que envolve uma série de programas. Até mesmo de compra de mais alimentos ou de redução para investir em outros setores. Pela força da economia japonesa temos certeza de que não vai haver uma redução de exportações, ao menos de carne de frango”. Na avaliação de Turra, no ano passado, o Brasil exportou para o Japão mais de 300 mil toneladas de carne de frango, isso rendeu mais de US$ 800 milhões. Paralelo a carne de frango o minério de ferro representaram 58,39% das exportações para o Japão em 2010, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Mas não é somente a questão financeira que nos afetará em um curto espaço de tempo, já que crises financeiras e tragédias naturais vêm ocorrendo com freqüência no mundo todo, inclusive no Brasil, a pouco tivemos o deslizamento das encostas na região serrana do Rio de Janeiro, aqui no Rio Grande do Sul alem da seca em algumas cidades do interior houve a situação da enchente em Pelotas todas estes fatos acabam que afetando não só a economia do país como as economias locais, já houve um corte significativo no orçamento da união o atingirá por certo as demandas econômicas e sociais dos Estados e Municípios, estamos a caminho de uma Copa do Mundo de 2014, estamos a três anos deste evento que demandará investimentos nas áreas de transporte, hotelaria, saúde, segurança entre outras, isso sem falarmos nos jogos Olímpicos, cidades que possivelmente acomodarão jogos ou serviram de núcleos de acomodação de turistas, algumas até então não possuem a mínima infraestrutura para tal, continuam discutindo questões burocráticas sem ter um plano de ação que possa vir a ter resultado em médio prazo considerando estes dois eventos. Outra questão que já nos afeta diretamente é na área da saúde e é visível o descontentamento dos usuários do sistema em Hospitais, Postos de Saúde e Pronto Socorro que ainda não oferecem as condições necessárias para um atendimento digno a população, no Japão o terremoto causou danos aos reatores nucleares havendo liberação de radiação a níveis acima do permitido, o efeito desta liberação de radioatividade causará inúmeras situações que afetaram a saúde das populações mundiais, países da união européia já estão em alerta em relação a esta catástrofe, e nós com nossas usinas já tivemos o afundamento de uma plataforma petrolífera, a explosão na base de Alcântara, a mortandade de peixes em nossas águas será que temos a possibilidade de defesa se uma situação destas ocorrer em nossas usinas nucleares da década de 70 estamos preparados? Só o tempo tem a resposta.
Ademir A. de Oliveira
Thales Metas Assessoria e Consultoria
adebros36@pop.com.br/ada47bros@gmail.com

terça-feira, 15 de março de 2011

13º Caxias em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas – Caxias do Sul/RS


Falarmos de cultura é falarmos de arte, de dança, de musica de costumes de expressões e impressões de um povo, é a mais pura linguagem de comunicação, reflete os vários povos que constituem a demografia deste país, indígenaseuropeusafricanosasiáticosárabes etc. Como resultado da intensa miscigenação de povos, surgiu uma realidade cultural peculiar entre o que seria considerado uma cultura popular e uma erudita sempre foi bastante problemática no país. Até meados dos séculos XIX e XX, a distância entre a cultura erudita e a popular era bastante grande enquanto a primeira buscava ser uma cópia fiel dos cânones e estilos europeus, a segunda era formada pela adaptação das culturas dos diferentes povos que formaram o povo brasileiro num conjunto de valores, estéticas e hábitos rejeitado e desprezado pelas elites. Grande parte do projeto estético modernista foi o de resgatar nos campos considerados "nobres" nas artes em geral, na literatura, na música, etc. Até mesmo nos hábitos quotidianos a vertente da cultura popular. Nos sabemos que cultura é fundamental no desenvolvimento de um povo, pesando assim que no nova diretoria da ASCCAN – Associação Cultural de Canoas trará uma nova visão para este segmento com projetos, parcerias com o empresariado, as universidades, os setores culturais Canoenses e o poder público para que Canoas esteja a altura de qualquer outra cidade no que diz respeito ao segmento cultural da região sul.
Ademir A. de Oliveira – Diretor de Projetos da ASCCAN

A Unidade de Teatro da Secretaria Municipal da Cultura de Caxias do Sul informa que abriu no dia 17 de janeiro o período de recebimento de propostas para o 13º Caxias em Cena- Festival Internacional de Artes Cênicas. Os grupos / companhias que desejarem participar do evento devem encaminhar suas inscrições até o dia 31 de março de 2011. O regulamento e as fichas de inscrição estão disponíveis no endereço http://www.caxias.rs.gov.br/cultura/texto.php?codigo=74. O Caxias em Cena é um festival de artes cênicas que – desde sua primeira edição, em 1999, por meio de uma parceria com o Porto Alegre em Cena – vem se consolidando como um importante evento artístico-cultural do país, que ganhou caráter internacional diante da significativa participação de grupos de teatro, dança e música de países da América do Sul e Europa. O Festival traz, anualmente, espetáculos de importantes grupos e artistas, nacionais e internacionais, para os públicos adulto, infantil e juvenil. Sua principal marca é a pluralidade.
As atividades paralelas, de caráter formativo, complementam e agregam valor ao Festival. São oficinas, palestras, debates com atores, bailarinos, diretores, produtores e demais profissionais das artes cênicas promovendo aprendizado, troca de experiências e interação entre estes profissionais e a comunidade local. Em 2010, Caxias do Sul foi palco de 31 espetáculos de teatro, dança e música, com 34 apresentações realizadas em teatros, parques e praças para um público de 5.700 pessoas. O 13º Caxias em Cena acontecerá de 13 a 25 de setembro de 2011, e pretende repetir o sucesso das edições anteriores, trazendo espetáculos teatrais diversificados, de extrema qualidade, além de um número ainda maior de espetáculos de dança e música. Os grupos/companhias que desejarem participar do evento deverão encaminhar suas inscrições no período de 17 de janeiro a 31 de março de 2011 para a Unidade de Teatro da Secretaria da Cultura de Caxias do Sul, responsável pela realização do Festival.
Serviço:
Inscrições para o 13º Caxias em Cena
Período: de 17 de janeiro a 31 de março de 2011
Endereço: Unidade de Teatro | Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho
Rua Luiz Antunes, 312 | Bairro Panazzolo
Cep.: 95080-000
Informações: (54) 3901.1316 ou 3901.1317 e caxiasemcena@caxias.rs.gov.br