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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

AMPLIAR SEUS HORIZONTES PROFISSIONAIS É POSSÍVEL


Termos clareza de assuntos sociais, políticos e econômicos é fundamental e de extrema importância para profissionais liberais e empresários terem sucesso em suas carreiras. O líder empresarial ou profissional liberal é, e sempre será cobrado por resultados. E não quaisquer resultados, somente os resultados acordados e negociados, dentre o aspecto dos resultados o mais divulgado, é o resultado financeiro, o lucro com o principal resultado. O lucro é essencial à sobrevivência de quaisquer empresas, mas enxergar o resultado financeiro como único não é o melhor caminho, tanto para as lideranças empresariais e profissionais liberais, como para perenidade de uma empresa ou de uma carreira independente. Todas e quaisquer atividades trabalham com quatro públicos distintos: Os acionistas ou proprietários, os empregados, os clientes, e a sociedade que cerca o empreendimento, a sociedade composta pela vizinhança da empresa, vizinhança essa não somente geográfica, amplie seus horizontes profissionais.
“Em vez de querer persuadir e impor o seu modo, você deve compreender o que aconteceu do ponto de vista da outra pessoa, explicar o seu ponto de vista, compartilhar e compreender sentimentos e trabalhar junto com o outro para descobrir um modo de lidar com o problema dali para diante. Para alcançarmos os nossos objetivos, temos muito que aprender com o outro e ele tem muito a aprender conosco. Precisamos ter um diálogo de aprendizado e não uma batalha de envio de mensagens”.     Trecho do livro Conversas Difíceis escrito por Douglas Stone, Bruce Patton e Sheila Heen:
Você como um líder na sua empresa ou como um profissional liberal. Como você se capacitou para exercer a liderança no seu conceito pragmático de resultados, atendendo os quatro públicos distintos citados acima, através de:
Repartição de recursos e condução de esforços, e na obtenção de resultados esperados e acordados?
E na celebração e compartilhamento do sucesso?
Desenvolvemos temas que iram ajudá-lo como; Dilemas e entraves políticos para o desenvolvimento da Empresa e Pessoal, participação dos cidadãos na vida política e políticas públicas e sociais, e outros. Esta diversidade de apresentações é, de fato, excelente no que diz respeito à criação de idéias, e para auxiliar na vida profissional de cada individuo.

Ademir A. de Oliveira - Consultor
ada47bros@gmail.com/adebros36@pop.com.br
Thales Metas Assessoria e Consultoria
Desenvolvimento Organizacional, Cursos, Dinâmica de Grupo



quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Entre Homens e Lobos o Direito

Temos para nós que a sociedade é fruto da própria natureza humana, isto quer dizer que é o resultado de uma necessidade natural do ser humano, sem a exclusão da consciência e da própria vontade do homem. Um impulso que se evidencia pela necessidade, tanto do material como do espiritual, de convivência, assim fora da sociedade este não poderia realizar os fins de sua existência e desenvolver suas faculdades e potenciais, no entanto mesmo provido de todos os bens materiais o ser humano ainda continua necessitando do convívio social, esse impulso social não elimina a participação da vontade humana, procurando este aperfeiçoá-la. Os irracionais, ao contrario, se agrupam por mero instinto buscando a alta sobrevivência tanto social como material, sem haver aperfeiçoamento de idéias, ações e interação com os que o rodeiam, o que torna fácil a previsão de comportamento. Para JEAN PIAGET, em uma sociedade não basta para sua existência, apenas que indivíduos se unam em maior ou menor número, mas, que entre eles haja interações, que estes indivíduos desenvolvam ações recíprocas, de forma que as ações de uns correspondam a ações correlatas de outros. Por outro lado pressupõe uma previsão de comportamento, ou de reações ao comportamento do outro quando o individuo procede de acordo com seus impulsos e desejos pessoais, sem respeitar os interesses dos demais. A interação compõe o tecido fundamental da sociedade se apresentando sob as formas de cooperação, competição e conflito, na cooperação, os indivíduos estão movidos por um mesmo objetivo, na competição há uma disputa em que as partes procuram obter o que almejam, visando à exclusão da outra, no conflito se faz presente a partir de um impasse, quando os interesses em jogo não logram uma solução pelo dialogo as partes recorrem à agressão moral ou física. Em relação ao conflito como fenômeno natural de uma sociedade, nota-se que quanto mais desenvolvida esta sociedade, mais estará sujeita a novas formas de conflitos, o que torna a convivência social, se não o maior, certamente um dos maiores desafios. Advindo disso cria-se um processo de regulamentação da conduta em sociedade e recebe o nome de controle social, e os meios de que se serve a sociedade para regular a conduta dos indivíduos na relação com os demais, são estes os instrumentos de controle social: a religião, a moral, as regras de trato social e o direito. Podemos argüir que não há sociedade sem Direito, porque nenhuma sociedade poderia subsistir sem um mínimo de ordem, de direção, de modo que haja uma delimitação precisa da esfera de atuação de cada individuo aonde a liberdade de um vá até onde começa o direito do outro. O direito mais do que qualquer outro tipo de controle social, corresponde a uma exigência da própria sociedade, assim como não se concebe o homem fora da sociedade, não é concebível o individuo convivendo com os demais sem o direito. DANTE ALIGHIERI (1265-1321) cita na sua genial definição: “O direito é uma proporção real e pessoal, de homem para homem que, conservado, conserva a sociedade, corrompido, corrompe-a”.   

Ademir A. de Oliveira

CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR E O CONTROLE SOCIAL


• O QUE É?
     É a ação exercida, de forma organizada, sistemática e individualizada, pela sociedade civil sobre o Estado, em particular sobre o Poder Executivo. Trata-se de ação relacionada ao acompanhamento e à fiscalização das políticas públicas implementadas pelos diversos níveis de governo (Federal, Estadual e Municipal), principalmente no que se refere à aplicação dos recursos públicos. Portanto, o controle social é um direito público subjetivo que, embora pertencendo à categoria dos direitos e garantias individuais, não se limita somente ao atendimento dos interesses pessoais. Volta-se também ao interesse da sociedade, da coletividade, da cidadania e da própria finalidade do Estado. Para desenvolver o trabalho de Controle Social, a sociedade luta contra o tradicionalismo de pessoas e setores sociais que não reconhecem como legítima a participação cidadã. Desse modo, práticas de não-transparência e de não-aproximação do cidadão ainda são comuns na Administração Pública. Também são comuns as práticas de cooptação, via as quais membros indicados para os Conselhos ficam “prisioneiros” dos interesses dos eleitos. Vale aqui destacar que a cooptação é uma via de mão dupla, estabelecida entre os que a propõem e os que a aceitam. Nessa perspectiva, o Controle Social representa uma mudança enorme em nossa cultura política. No caso do Conselho de Alimentação Escolar, por exemplo, a participação dos conselheiros garante a prática da cidadania, com envolvimento e fiscalização.

• COMO SE DÁ O CONTROLE SOCIAL NO PNAE
   O Conselho de Alimentação Escolar - CAE,  é um órgão colegiado deliberativo de acompanhamento e assessoramento das Entidades Executoras do PNAE na aplicação dos recursos financeiros transferidos pelo FNDE. É o CAE que fiscaliza o dinheiro gasto com a alimentação escolar e que é repassado pelos Governo Federal para os estados, Municípios e Escolas Públicas Federais. O CAE também deve  fiscalizar o cardápio servido para os alunos e, ainda, denunciar irregularidades.
     O Conselheiro deve acompanhar a execução do PNAE em todos os níveis, desde o recebimento do recurso até a prestação de contas. Para que os problemas sejam localizados, apontados e corrigidos e, conseqüentemente, para que o Programa funcione cada vez melhor, é preciso acompanhar bem de perto a execução do mesmo.
Algumas atribuições dos conselheiros:
  1. Acompanhar a aplicação dos recursos Federais transferidos à conta do PNAE;  
  2. Acompanhar e monitorar a aquisição dos produtos adquiridos para o PNAE, zelando pela qualidade dos produtos, em todos os níveis, até o recebimento da refeição pelos escolares;
  3. Orientar sobre o armazenamento de gêneros alimentícios seja em depósitos da Entidade Executora ou em escolas;
  4. Acompanhar a execução físico-financeiro do Programa, zelando pela melhor aplicabilidade dos recursos;
  5. Comunicar à Entidade Executora a ocorrência de irregularidades em relação aos gêneros alimentícios, tais como vencimento de prazo de validade,deterioração, desvios e furtos, entre outras, para que sejam tomadas as devidas providências;

• DIREITOS E DEVERES DOS CONSELHEIROS
O exercício da cidadania é um direito. Está previsto no modelo de Democracia Representativa, que prevê a criação de canais institucionais, por parte dos diferentes níveis de governo, no sentido de possibilitar à população uma dinâmica participativa. Mas por outro lado, pressupõe que a população não somente ocupe esses canais, mas também que, neles, construa uma dinâmica democrática, inspirada nos princípios da ética, da autonomia e da liberdade.
A atuação do conselheiro deve ser pautada por algumas atitudes: iniciativa, para buscar as informações que permitam conhecer a execução do Programa; responsabilidade, para efetuar  as verificações e relatar as irregularidades graves aos órgão de controle; compromisso, para promover a constante melhoria do Programa; independência, porque o compromisso do conselheiro não é com  a entidade Executora e sim com a sociedade.

• COMO É FORMADO O CAE 
O Conselho de Alimentação Escolar é constituído por sete membros efetivos: 1 representante do Poder Executivo; 2 representantes das entidades de trabalhadores da educação e de discentes; 2 representantes de pais de alunos; 2 representante do segmento da sociedade civil local, relacionado, direta ou indiretamente, com o Programa. Para cada membro efetivo deve haver igual número de suplentes. Os conselheiros devem ser eleitos em assembléias, pelos seus segmentos (sindicatos, associações, federações, entre outros)  e não serem indicados por prefeitos, secretários de educação e outros gestores. Quando há apenas um candidato, pode-se fazer apenas a indicação da pessoa para o CAE.
Os membros terão mandato de 4 (quatro) anos, podendo ser reconduzidos de acordo com a indicação dos seus respectivos segmentos.
Fonte: FNDE

EDUCAÇÃO UM EXEMPLO A SER SEGUIDO


Um exemplo a ser seguido o Sistema Educacional Finlandês
O sistema educacional da Finlândia é um dos mais eficientes e igualitários e tem chamado a atenção de educadores de todas as partes do mundo. As habilidades dos adolescentes finlandeses em matemática, ciências e leitura são classificadas como as melhores no mais recente estudo PISA sobre crianças em idade escolar do mundo inteiro. O Programa para a Avaliação de Estudantes Internacionais (PISA), organizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é uma avaliação trienal do desempenho de alunos na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países. O exame mais recente, publicado em 2006, foi realizado com 398.750 estudantes escolhidos aleatoriamente em 57 países. O foco principal do PISA 2006 foi o aprendizado científico. Os alunos finlandeses, com 15 anos de idade, ficaram em primeiro lugar em ciências e em segundo lugar em proficiência em leitura e matemática. O orçamento total do governo finlandês para 2008 totalizou 45,5 bilhões de euros, sendo que 15%, cerca de 7 bilhões de euros, foram destinados ao Ministério da Educação. Esse orçamento faz do Ministério da Educação o segundo mais importante no país. A educação básica na Finlândia fica a cargo dos municípios. São poucas as escolas particulares (cerca de 2% do total) ou coordenadas pelo Estado. Os custos são divididos entre Estado e municípios.
A Constituição de 1919 estabelece a educação básica obrigatória e gratuita para todos, instrução vocacional e instituições educacionais acadêmicas fornecidas por autoridades públicas. São cerca de 3.300 escolas primárias no país. Segundo relatório do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), a taxa de analfabetismo na Finlândia é de 1% entre as pessoas com 15 anos ou mais de idade. Uma das menores do mundo. As palavras chave na política educacional finlandesa são qualidade, eficiência, igualdade e internacionalização. A educação é tratada como um fator para a competitividade. Em vez de estabelecer uma comparação, o foco do sistema está em dar apoio aos alunos e orientar os com necessidades especiais. São raros os casos de repetência escolar.
Escola Abrangente
As crianças finlandesas entram na escola abrangente aos sete anos de idade. Essa instrução, que é gratuita para toda a faixa etária, tem duração de nove anos.  Nos seis primeiros anos da escola abrangente as crianças são ensinadas por um único professor, que ministra praticamente todas as matérias. Nos últimos três anos o ensino passa a ser realizado por professores de matérias específicas.  Existe também a educação pré-primária, que é voluntária, mas conta com uma participação de 96% das crianças finlandesas até seis anos de idade. Nos jardins-de-infância municipais as crianças têm uma iniciação à leitura e à matemática, mas o fundamental é a aprendizagem das capacidades de trabalho em grupo e da expressão da sua própria intelectualidade através de jogos e brincadeiras. As matérias da escola abrangente incluem o idioma e literatura finlandeses, outros idiomas, estudo ambiental, educação cívica, religião ou ética, história, estudos sociais, matemática, física, química, biologia, geografia, educação física, música, artes, trabalhos manuais e economia doméstica. As metas de ensino e o currículo básico são os mesmos no país inteiro, mas as autoridades e escolas locais elaboram o seu próprio currículo local com base nestas matérias.
Todos os finlandeses gozam de uma educação obrigatória até os 17 anos de idade, ou até o fim da escola abrangente. A educação da escola abrangente é fornecida pelo município ao qual sua casa pertence, e a rede de escolas do primeiro ciclo é ampla. Todos os materiais educacionais básicos são gratuitos para as crianças, e os serviços incluem alimentação, assistência à saúde na escola e transporte gratuito para as crianças que moram muito longe da escola para ir a pé ou utilizar o transporte público. Cabe também às autoridades locais fornecer instrução para jovens e crianças que não podem participar no ensino da escola abrangente normal por motivos de doença ou incapacidade. Praticamente todas as crianças finlandesas vão à escola. A Finlândia tem uma extensa rede de bibliotecas públicas que dá apoio à educação escolar. Os finlandeses são leitores compulsivos. A média de leitura anual dos finlandeses é de 21 livros por pessoa.
As escolas seguem os princípios pedagógicos do francês Célestin Freinet, que enfatiza o aprender fazendo e a orientação para a comunidade. Aprender ao realizar tarefas é um elemento chave no currículo das escolas.
Escolas Secundárias e Ensino Profissionalizante Básico
O ensino de nível secundário fornecido pelos municípios finlandeses também é totalmente gratuito. O currículo, baseado em cursos que abrangem muitas matérias opcionais, leva, em média, três anos e termina com um exame nacional de "matrícula". Essa "matrícula" fornece uma base sólida para a continuidade dos estudos em instituições de ensino superior ou de ensino profissionalizante. Somente 6 % dos alunos de cada faixa etária não prosseguem os estudos após a conclusão da escola abrangente.
Ensino Superior
O ensino superior é dividido entre escolas politécnicas e universidades. As politécnicas fornecem ensino e treinamento visando um nível de qualificação profissional para satisfazer as exigências do mercado de trabalho, enquanto as universidades realizam pesquisa científica e fornecem a instrução acadêmica tradicional. O número de candidatos às instituições do ensino superior ultrapassa em muito a oferta de vagas. A estratégia nacional da Finlândia visa oferecer um lugar em uma escola politécnica ou em uma universidade a dois terços de cada faixa etária da população. A Finlândia conta com 20 universidades, com cerca de 150 mil estudantes, que funcionam com total autonomia, sendo muito independentes para tomar suas decisões. Todas são federais, com o governo provendo cerca de 70% de seus orçamentos.
Fatores Predominantes para o Sucesso do Sistema Educacional Finlandês:
Os professores são valorizados, têm o reconhecimento público, bons salários e são constantemente treinados, atualizados e avaliados. A educação básica é inteiramente gratuita. Os alunos têm iguais condições de acesso à educação independentemente do local onde moram, da situação financeira da família, etnia ou gênero.Currículo nacional básico, com aplicação local. Extensa rede de livrarias públicas, também totalmente gratuitas.